Conforme informações fornecidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de ocupação foi calculada em 57%.
No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego ficou em 7,8%, representando 8,4 milhões de pessoas desempregadas. Esta cifra apresentou uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), e essa taxa é a mais baixa desde fevereiro de 2015, quando atingiu 7,5%.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, essa diminuição do desemprego está diretamente relacionada ao aumento no número de pessoas empregadas. O nível de ocupação, que corresponde à porcentagem de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57%. A pesquisadora enfatizou que esse cenário favorável em termos de ocupação contribui para a redução da busca por emprego.
No trimestre móvel encerrado em agosto, três setores de atividade desempenharam um papel fundamental no mercado de trabalho. O setor de serviços domésticos registrou o maior crescimento, com um aumento de 2,9%, representando um acréscimo de 164 mil pessoas ocupadas. Em seguida, o grupo de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve um aumento de 2,4%, o que corresponde a mais 422 mil pessoas, principalmente nas áreas de Saúde e Educação públicas. O terceiro grupo é composto por atividades de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, que cresceram 2,3%, adicionando mais 275 mil pessoas ocupadas.
É relevante destacar que nenhum outro grupo registrou uma perda significativa de trabalhadores, contribuindo para o resultado positivo no mercado de trabalho. No entanto, a população subocupada devido à insuficiência de horas trabalhadas aumentou 3,9%, chegando a 199 mil pessoas no trimestre. No acumulado do ano, essa cifra apresentou uma queda de 17,3%, totalizando 5,3 milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho totalizou 66,8 milhões, com uma queda de 0,5% em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 3,4% na comparação anual.
Em relação aos rendimentos, o rendimento real permaneceu estável em comparação com o trimestre de maio, atingindo R$ 2.947. No entanto, ao longo do ano, esse valor registrou um crescimento de 4,6%. A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 288,9 bilhões, estabelecendo um recorde na série histórica. Ela cresceu 2,4% em relação ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.
Tribuna Livre, com informações da Agência Brasil