05/01/2025

O Procon Goiás emitiu uma autuação contra a Equatorial devido à maior prestação de serviço.

(Foto: Anna Souza - Governo de Goiás)

A empresa recebeu uma notificação oficial após uma reunião entre o presidente Lener Jayme e o governador Ronaldo Caiado, em que foram soluções imediatas.

O Procon Goiás emitiu uma autorização contra a concessão de energia Equatorial nesta quinta-feira (5). A medida foi tomada depois que o superintendente do governo, Levy Rafael Cornélio, considerou insatisfatória e específica a resposta da empresa aos questionamentos feitos na semana passada sobre as frequentes quedas de energia em todo o estado.

A empresa recebeu uma notificação oficial após uma reunião entre o presidente Lener Jayme e o governador Ronaldo Caiado, que soluções soluções imediatas, apesar da competência para fiscalizar esse tipo de serviço ser do Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) . Caiado enfatizou a necessidade de um acompanhamento próximo do processo de investimento em Goiás e a elaboração de um planejamento estratégico para resolver os problemas.

A notificação entregue pelos fiscais do Procon na semana passada solicitou esclarecimentos sobre as constantes interrupções no abastecimento de energia, especialmente em Goiânia, medidas para melhorias na manutenção preventiva e corretiva da rede e documentos comprobatórios dos investimentos realizados pela empresa, entre outras informações.

A Superintendência do Procon iniciará agora um Processo Sancionatório para apurar as responsabilidades da Equatorial por mais prestação de serviço. A empresa terá 20 dias para apresentar sua defesa e poderá ser penalizada com uma multa administrativa que pode chegar a até R$ 11 milhões.

Segundo Levy Rafael, a empresa ainda não respondeu positivamente às demandas e não apresentou um plano sólido de melhorias na rede elétrica para resolver os problemas recorrentes durante o período chuvoso. Ele criticou a falta de documentos que comprovassem as alegações do presidente da empresa sobre investimentos de R$ 1,5 bilhão no primeiro semestre de 2023 e destacaram a má qualidade na prestação de serviços que afetam os consumidores.

Tribuna Livre, com informações do Procon-GO

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