De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a previsão é de que as chuvas atinjam o Amazonas somente a partir de dezembro.
De acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a qualidade do ar em praticamente todas as áreas da capital amazonense foi considerada péssima no dia anterior. A plataforma classifica o ar como péssimo quando o índice varia entre 125 e 160. Na Zona Sul de Manaus, o índice atingiu 600 durante a madrugada de ontem, enquanto na Zona Leste variou entre 200 e 400.
No início do mês, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atribuiu a fumaça a queimadas irregulares feitas por agropecuaristas. No entanto, o governo do Amazonas agora aponta que as queimadas no Pará estão causando o problema. Entre os dias 26 de outubro e 3 de novembro, o Pará registrou 5,3 mil focos de incêndio.
Eduardo Taveira, secretário de Meio Ambiente do Amazonas, explicou: “Por meio de imagens de satélite, podemos verificar que todos os municípios, influenciados pelo Rio Amazonas, que atua como um corredor de ventos, estão sendo afetados pela fumaça, mesmo sem registros de incêndios.”
Um levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) prevê que a chuva deve chegar ao Amazonas somente em dezembro, podendo ser influenciada pela continuidade do fenômeno El Niño.
Tribuna Livre, com informações da UEA