A governadora interina Celina Leão também autorizou a alocação de um crédito suplementar de R$ 20,5 milhões para a área da saúde, visando convocar mais 75 agentes ao longo dos meses subsequentes.
Nesta terça-feira (16), o combate à dengue recebeu um reforço significativo com a nomeação de 79 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), conforme publicado no Diário Oficial do DF (DODF). Essa ação é considerada crucial no enfrentamento à doença, que já registrou mais de 2 mil casos nos primeiros dias do ano.
Os Avas desempenham um papel fundamental na luta contra o mosquito Aedes aegypti e as doenças por ele transmitidas. Identificados adequadamente, esses profissionais realizam um trabalho essencial de saúde pública, visitando residências, orientando os moradores a eliminar possíveis focos e, quando necessário, realizando tratamentos apropriados.
Além das nomeações, a governadora em exercício, Celina Leão, autorizou a abertura de crédito suplementar de R$ 20,5 milhões à Secretaria de Saúde (SES-DF) para pagamento de pessoal. Com esses recursos adicionais, está prevista a convocação de mais 75 agentes ao longo dos próximos meses.
O GDF trata o combate à dengue como uma prioridade, promovendo reuniões de alinhamento com secretários de governo, presidentes de empresas e administradores regionais. Ações específicas nas cidades, incluindo o Dia D de combate à dengue em Ceilândia no último sábado (13), destacam o empenho na abordagem desse desafio.
A governadora Celina Leão ressalta a importância dos Avas ao reforçar as equipes que diariamente atuam nas ruas, combatendo a dengue, eliminando focos do mosquito e desempenhando um papel crucial na orientação à população. Esse trabalho próximo é essencial, uma vez que 94% das larvas do mosquito são encontradas nas residências.
A Secretaria de Saúde faz um apelo para que cada família dedique cerca de dez minutos por semana para identificar e eliminar recipientes que possam acumular água, contribuindo para a proliferação do Aedes aegypti. Nas ruas, os profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental realizam inspeções diárias, verificando e eliminando possíveis criadouros, inclusive em terrenos abandonados, borracharias e floriculturas considerados de risco.
Tribuna Livre, com informações da Agência Brasília