Eu tenho a minha consciência muito tranquila, a plena convicção do que eu fiz, e não cogito a hipótese de retirar a assinatura.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES), petista aliado ao presidente Lula (PT) que assinou a instauração da CPMI do INSS, disse ter a consciência tranquila e que não cogita a possibilidade de retirar a sua assinatura. A declaração ocorreu durante entrevista ao UOL News, do Canal UOL
Eu tenho a minha consciência muito tranquila, a plena convicção do que eu fiz, e não cogito a hipótese de retirar a assinatura.
Fabiano Contarato, senador.
No início de maio, a oposição protocolou no Congresso um pedido de CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar fraudes no INSS na gestão Lula. A proposta foi assinada por pelo menos 36 senadores e 223 deputados federais. Ainda não há prazo, no entanto, para instalação do colegiado.
Um dos que assinaram foi o senador Fabiano Contarato. Nos bastidores, o Planalto não escondeu o descontentamento e reclamou que nada foi combinado com “este lado da rua”, segundo apuração feita pela reportagem do UOL.
Ao Canal UOL, o senador garantiu ainda que não foi pressionado por ninguém do governo.
Eu acho que a gente tem que partir da premissa de que estamos lidando com pessoas idosas, e uma das funções do legislativo é a fiscalizadora. Acho que uma CPMI não vai prejudicar em nada a atuação do trabalho do executivo. São funções diferentes que se complementam e que podem trazer outros elementos que podem corroborar, doa a quem doer.
Eu não recebi pressão em absolutamente em nada. Eu fiz a assinatura [para a instauração da CPMI] por livre convencimento, como um delegado de polícia que eu sou, sabendo qual é o papel do executivo e do legislativo.
Fabiano Contarato, senador.
Contarato disse também que não almeja nenhum cargo na comissão.
Eu assinei por livre convencimento e não almejo nada [nenhum cargo dentro da comissão.
Eu quero contribuir assim como eu contribuí com a CPI da Covid, onde eu nem membro era. Eu quero agir com responsabilidade e honestidade com as pessoas que mais precisam, que são a população mais pobre, aposentados e pensionistas.
Fabiano Contarato, senador.
Tribuna Livre, com informações da Agência Senado