Fraude ocorre quando criminosos usam documentos falsos ou manipulam processos para sacar valores que deveriam ser pagos a beneficiários. Nesta quarta (27), PF cumpriu 5 mandados de busca e 2 de prisão preventiva.
A Polícia Federal realizou uma operação, na manhã desta quarta-feira (27), para investigar fraudes em levantamentos de precatórios judiciais da Caixa Econômica Federal.
Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão no Distrito Federal e em São Paulo.
A justiça determinou ainda o bloqueio judicial de R$ 57 milhões dos investigados.
Fraudes no levantamento de precatórios ocorrem quando criminosos usam documentos falsos ou manipulam processos para sacar valores que deveriam ser pagos a beneficiários legítimos.
A Caixa disse que mantém colaboração com os órgãos de segurança para a prevenção e repressão de práticas ilícitas. A atuação do banco nesses casos é conduzida em total sigilo.
De acordo com a PF, a Operação Predatorius II tem a intenção de aprofundar as investigações de precatórios judiciais nos dois locais onde os mandados foram cumpridos.
Segundo as investigações, o esquema utilizava procurações públicas falsas lavradas em cartório, que eram usadas para habilitar os fraudadores a realizar os saques dos valores.
Investigações
As investigações começaram após a prisão em flagrante de um advogado e de um “sacador” que tentavam sacar um precatório de R$ 57 milhões utilizando uma procuração falsa.
A prisão foi feita em 2024 e deu início às investigações da PF, que já resultou na prisão de outros pessoas e bloqueio de milhões de reais dos investigados.
O que diz a Caixa
“A CAIXA informa que, alinhada ao seu compromisso com a segurança e a transparência, mantém colaboração ativa com os órgãos de segurança pública e autoridades competentes, contribuindo de forma efetiva para a prevenção e repressão de práticas ilícitas que possam comprometer o sistema financeiro e a confiança dos clientes.
A atuação da CAIXA nesses casos é conduzida com total sigilo, garantindo a proteção das informações envolvidas e a preservação da integridade dos processos.”
Tribuna Livre, com informações da Polícia Federal realizou