Em nota, pasta afirmou que o pedido foi feito em janeiro, após morte de uma militar da Marinha, atingida por uma bala perdida durante um evento no Rio
O Ministério da Defesa afirmou nesta terça-feira (28/10) que os pedidos de blindados feitos pelo governo do Rio de Janeiro foram submetidos à Advocacia-Geral da União (AGU), que determinou que os veículos só poderiam ser cedidos em meio a uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
“O Ministério da Defesa informa que, quando o Governo do Estado do Rio de Janeiro encaminhou ofício solicitando o apoio logístico da Marinha do Brasil [em janeiro de 2025], por meio do fornecimento de veículos blindados (CLAnf), o referido pedido foi submetido à análise da Advocacia-Geral da União” disse a pasta.
“A AGU emitiu parecer técnico indicando que a solicitação do governo do RJ somente poderia ser atendida no contexto de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o que demandaria Decreto Presidencial”, acrescentou.
Após a megaoperação contra o Comando Vermelho que já matou 64 pessoas, sendo a mais letal da história do estado, o governador acusou o governo federal de ter recusado pedidos de ajuda, incluindo três pedidos para o fornecimento de blindados.
O governo, porém, rebateu as falas. Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que aceitou todos os pedidos para uso da Força Nacional no Rio de Janeiro desde 2023, e elencou ações federais voltadas ao combate à criminalidade no estado.
Leia a nota na íntegra:
O Ministério da Defesa informa que, quando o Governo do Estado do Rio de Janeiro encaminhou ofício solicitando o apoio logístico da Marinha do Brasil (em janeiro de 2025), por meio do fornecimento de veículos blindados (CLAnf), o referido pedido foi submetido à análise da Advocacia-Geral da União (AGU).
O ofício estava relacionado ao episódio ocorrido em dezembro de 2024, quando uma capitã de Mar e Guerra da Marinha do Brasil faleceu ao ser atingida por uma bala no Hospital Naval Marcílio Dias.
Naquele momento, a Marinha posicionou veículos blindados no perímetro do hospital, respeitando o limite legal de 1.400 metros em torno de instalações militares, medida voltada à segurança da área e dos militares.
A AGU emitiu parecer técnico indicando que a solicitação do governo do RJ somente poderia ser atendida no contexto de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o que demandaria Decreto Presidencial.
Tribuna Livre, com afirmação do Ministério da Defesa









