A ação, que começou na terça-feira (28/10), mobiliza forças de segurança em várias comunidades do Rio e é considerada uma das maiores operações da história do estado
A megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro, iniciada na manhã de terça-feira (28/10), já resultou em 119 mortos, 113 prisões e dezenas de apreensões de armas e drogas, segundo balanço atualizado divulgado nesta quarta (29/10), em coletiva de imprensa, pela Polícia Civil.
De acordo com o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, 113 pessoas foram presas e 10 adolescentes detidos. Também foram apreendidas 118 armas, sendo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver, além de 14 artefatos explosivos e toneladas de drogas.
Curi informou ainda que 119 pessoas foram “neutralizadas” durante os confrontos, das quais, segundo ele, 115 seriam “narcoterroristas” e quatro são policiais mortos, sendo dois civis e dois integrantes do Bope. “As únicas vítimas dessa operação foram os quatro policiais, incluindo dois civis e dois do Bope”, declarou o secretário.
No entanto, a Defensoria Pública do Estado informa ter recebido registros de 132 mortos até o momento.
Durante a coletiva, o delegado criticou o que chamou de “narrativas distorcidas” sobre os confrontos e exibiu vídeos para rebater informações que circulam nas redes sociais. Segundo Curi, há indícios de que equipamentos e trajes nos corpos dos suspeitos mortos na mata foram removidos de maneira “mágica” antes de serem expostos em via pública, o que, segundo ele, configura fraude processual.
“Temos imagens de pessoas retirando esses corpos da mata, tirando as roupas camufladas, paramentações e coletes balísticos que estavam com os narcoterroristas e colocando-os nas ruas. A Polícia Civil instaurou inquérito na 22ª DP, na Penha, para investigar essas ações”, afirmou.
Tribuna Livre, com informações da Polícia Civil do Rio de janeiro










