Corpo de Penélope, como era conhecida, foi encontrado próximo a um dos acessos da comunidade, vestindo roupas camufladas e um colete à prova de balas. Imagens registradas no local circulam nas redes sociais
Uma mulher conhecida pelo apelido de Japinha do CV e também por Penélope, e apontada como integrante do Comando Vermelho, morreu em confronto com forças de segurança durante a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Conhecida pela atuação nas redes sociais, Penélope costumava publicar fotos em que aparecia posando com fuzis e roupas táticas. Ela também era considerada uma das integrantes de confiança dos chefes locais do tráfico. As investigações apontam que ela atuava na proteção de rotas de fuga utilizadas por criminosos e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas dentro da comunidade, conforme informou o portal g1.
Imagens do corpo de Penélope circulam nas redes sociais. Os registros a mostram vestindo roupas camufladas e um colete à prova de balas. De acordo com jornal O Globo, as investigações iniciais apontam que ela teria reagido à abordagem policial e trocado tiros com os agentes, sendo atingida por um disparo de fuzil.
Nas redes sociais, a irmã da suspeita pediu que as imagens do corpo não fossem mais divulgadas. “Pessoal, aqui é a irmã da Penélope. Entrem no Instagram dela pra postar essa mensagem. Por favor, parem de postar as fotos dela morta. Eu e minha família estamos sofrendo muito”, escreveu. Ela informou que a conta será usada para publicar homenagens à irmã.
Ação mais letal da história do Rio
A megaoperação deflagrada na terça-feira pelas polícias Civil e Militar, batizada de “Operação Contenção”, deixou ao menos 121 mortos, sendo quatro policiais, ultrapassando a até então ação letal já vista no Brasil — o massacre do Carandiru, em 1992, em São Paulo, que culminou no assassinato de 111 presos.
Ao todo 2,5 mil homens, entre policiais e agentes de segurança, foram mobilizados para a ação, que resultou na morte de 121 pessoas e na prisão de 113, segundo dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Entre os mortos, há quatro policiais.
O governador do Rio, Cláudio Castro, classificou a operação como “sucesso”. “Temos muita tranquilidade em defender o que foi feito. De vítima, só tivemos os quatro guerreiros que deram a vida para salvar a população”, declarou, em relação aos policiais.
O Alto Comissariado dos Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) pediu, por meio da rede social X, investigação do caso. “Essa operação mortal amplia a tendência de consequências extremamente letais das operações policiais nas comunidades marginalizadas do Brasil. Lembramos às autoridades de suas obrigações, sob as leis internacionais de direitos humanos, e pedimos investigações ágeis e eficazes”, enfatizou.
Tribuna Livre, com informações de redes sociais
 
				 
								 
															 
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
      









