Polícia deverá apresentar lista organizada de depoimentos sobre o caso e, a partir disso, produzir relatórios
Nesta segunda-feira (15/12), a Justiça do Distrito Federal autorizou que a defesa de Adriana Villela tenha acesso completo a provas anexadas ao processo por homicídio qualificado que tramita no Tribunal do Júri de Brasília. Adriana é acusada de mandar matar o pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a mãe, a advogada Maria Carvalho Mendes Villela, a funcionária do casal, Francisca Nascimento da Silva.
Nesse sentido, os advogados poderão copiar os arquivos diretamente no fórum, com horário previamente agendado. No entanto, o juiz negou o pedido de perícia técnica sobre os dados digitais desses arquivos, explicando que CDs e DVDs não registram informações detalhadas sobre acessos ou alterações.
O magistrado também decidiu que o Judiciário não é obrigado a transcrever depoimentos gravados em áudio e vídeo. Segundo a decisão, basta garantir que as partes tenham acesso ao conteúdo, ficando a transcrição a cargo da defesa, caso considere necessário.
Entre as medidas autorizadas, a polícia deverá apresentar uma lista organizada de depoimentos relacionados ao caso e produzir relatórios sobre dados de telefonia, como deslocamentos e ligações feitos na época do crime. Parte do pedido para reconstruir o trajeto feito pela acusada no dia dos fatos também foi aceita.
Além disso, o juiz pediu que o síndico do condomínio onde ocorreram os fatos informe quem eram os porteiros de plantão entre os dias 27 e 31 de agosto de 2009, época do ocorrido. A análise de novas testemunhas indicadas pela defesa ficará para depois da produção dessas provas.
Tribuna Livre, com informações do TJDFT










