O advogado de Naçoitan, Francisco Damião, confirmou ter apresentado uma solicitação, e os documentos foram enviados ao Ministério Público de Goiás para análise.
O advogado de Naçoitan Leite, prefeito de Iporá sem filiação partidária, Francisco Damião da Silva, protocolou um pedido para revogar a prisão preventiva do político, emitida no último sábado (18) e apresentada nesta terça-feira (21). O prefeito é suspeito de invadir a residência de sua ex-esposa e disparar contra o quarto onde ela se encontrava com o atual namorado.
Francisco confirmou o requerimento e informou que os documentos já foram encaminhados ao Ministério Público de Goiás para avaliação. Até o momento, Naçoitan permanece foragido e não se entregou às autoridades.
Após o incidente, o delegado responsável pelo caso solicitou a prisão preventiva, que foi acatada pela Justiça. A defesa de Naçoitan apresentou um pedido de Habeas Corpus no domingo (19), o qual foi negado pelo desembargador Anderson Máximo de Holanda. O magistrado fundamentou sua decisão afirmando que não havia ilegalidade na ordem de prisão e que não se aplicava prerrogativa de foro especial.
Na cena do crime, Naçoitan teria chegado à residência por volta de 1h da manhã, conforme imagens de uma câmera de segurança. Ele permaneceu nas proximidades do imóvel e, cerca de 10 minutos depois, avançou com sua caminhonete pelo portão. Dentro da casa, teria tentado arrombar a porta do quarto onde sua ex-esposa e seu namorado dormiam, disparando 15 vezes contra o cômodo, segundo a Polícia Civil. O prefeito permaneceu aproximadamente três minutos dentro da casa, saindo por volta de 1h14.
Em mensagens divulgadas pela TV Anhanguera, Naçoitan afirmou estar “de fogo” e é considerado foragido. Além disso, um áudio circulando nas redes sociais, atribuído ao prefeito, o mostra admitindo os disparos e culpando o namorado de sua ex-esposa, alegando ameaças recebidas por parte dele.
A reportagem tentou contato com o advogado de Naçoitan, Francisco Damião da Silva, para comentar sobre o áudio, mas ele optou por não se manifestar. Anteriormente, por meio de nota, o advogado afirmou que seu cliente não teve a intenção de ferir qualquer pessoa.
Tribuna Livre, com informações do MPGO