Líder do PCC pode ter usado incorretamente medicamentos, como corticoides
Marcos Willians Herbas Camacho o Marcola, está com gastrite enantematosa — um tipo de inflamação que afeta a mucosa que recobre o estômago.
Na semana passada, o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi levado ao Hospital Regional do Gama, a 37 quilômetros do Presídio Federal de Brasília, para realizar exames de sangue e endoscopia.
A gastrite que afeta Marcola pode se provocada pelo uso prolongado ou incorreto de medicamentos, como corticoides.
Megaoperação para levar o criminoso ao hospital
Marcola está preso na unidade de segurança máxima desde janeiro, vindo da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Na época, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, alegara que a transferência do preso ocorreu por suspeita de um plano de resgate do líder do PCC.
A ação para levar o bandido até a unidade de saúde teve a participação de 90 policiais, entre federais, militares e civis.
Também participaram da megaoperação agentes de grupamentos do Batalhão de Operações Policiais Especiais; do Patrulhamento Tático Móvel; do Batalhão de Policiamento de Choque; e da Divisão de Operações Aéreas.
Marcola voltou à Penitenciária Federal em Brasília em 25 de janeiro deste ano. A transferência ocorreu por autorização do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que disse se tratar de medida para prevenção contra “um suposto plano de fuga ou resgate”.
Muita cadeia pela frente
Desde que foi preso, em 19 de julho de 1999, Marcola já cumpriu 24 anos de prisão em regime fechado.
De lá para cá, outras condenações se juntaram à primeira, fazendo com que o tempo de permanência dele no sistema prisional ainda seja de 338 anos.
A maior condenação de Marcola ocorreu em 2013. Foram mais 160 anos de prisão quando foi considerado culpado pela chacina de oito pessoas na Casa de Detenção no Carandiru, em São Paulo.
Marcola já cumpriu 24 anos em regime fechado/
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