Um total de 147 unidades estão com seu atendimento afetado.
A greve dos trabalhadores administrativos da Educação em Goiânia completará duas semanas na próxima segunda-feira, 16 de [inserir mês], afetando 37% das Escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) administrados pela prefeitura, onde o atendimento varia de parcial a integral comprometido.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) relata que 147 unidades aderiram à greve, dentro de um universo de cerca de 400 instituições administradas pela prefeitura. A paralisação afeta principalmente serviços como a limpeza das instalações, a operação da cozinha (resultando na falta de lanches para os estudantes) e serviços relacionados às secretarias.
A presidente do Sintego destacou que as principais reivindicações dos trabalhadores incluem o reajuste do pagamento da data-base, auxílio-locomoção e, principalmente, a reestruturação do plano de carreira para a categoria.
Uma nova assembleia está programada para a próxima segunda-feira, 16 de [inserir mês], no Paço Municipal, marcando as duas semanas de greve. O objetivo é mais uma vez buscar uma solução com a Prefeitura de Goiânia para encerrar a paralisação. Até a última quarta-feira, 11 de [inserir mês], as negociações ainda não tinham avançado.
Para lidar com os impactos da greve, a prefeitura tomou a medida de realocar servidores de outras secretarias, incluindo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). No entanto, isso gerou críticas da equipe da Educação, que alega que os servidores realocados não estão familiarizados com as necessidades de um ambiente escolar, tornando a ação inadequada. Houve várias denúncias em relação a essa realocação.
Uma liminar concedida por uma juíza determinou que a categoria e o Sintego parassem de divulgar panfletos sobre o realocamento de servidores nas escolas, alegando que os panfletos continham informações falsas, causando medo e preocupação entre os pais, funcionários administrativos e toda a sociedade.
O prefeito Rogério Cruz expressou ceticismo em relação à continuidade da greve, afirmando que acredita que a paralisação não seguirá adiante. Ele destacou a responsabilidade dos funcionários administrativos e enfatizou que o processo tem sido conduzido em conjunto com todos os servidores da prefeitura.
Tribuna Livre, com informações do Sintego/GO