Durante a divulgação do Relatório de Inflação, o presidente do Banco Central reconhece a necessidade de manter a equipe motivada e alerta para possíveis dificuldades nas entregas do órgão.
Após a aprovação de uma das principais medidas para aumento de receita em 2024, prevista na Medida Provisória 1158/2023, que trata das subvenções, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem como um dos objetivos intensificar as conversas com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão) e o vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), para obter apoio na proposta de reestruturação das carreiras do Banco Central.
Campos Neto expressou preocupação com o estado de greve dos servidores do BC, reconhecendo a meritocracia do pleito, mas destacando a importância de manter a equipe estimulada para realizar entregas. Ele planeja continuar as conversas com os ministros para corrigir assimetrias salariais entre os funcionários do BC e de outros órgãos.
O presidente do BC também mencionou a colaboração na construção da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da autonomia fiscal do órgão, considerada uma medida de longo prazo. Ele ressaltou que a PEC é crucial para tornar o BC mais competitivo administrativa e financeiramente no futuro.
Campos Neto informou que a situação do relacionamento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem melhorado, destacando que seu trabalho na condução da política monetária visa ajudar o país. Ele também comentou sobre as vitórias na agenda econômica e elogiou o ministro Fernando Haddad.
Em relação ao estado de greve dos servidores do BC, Campos Neto reconheceu a queixa meritória dos servidores e planeja buscar uma solução para as assimetrias salariais. Ele expressou a importância de continuar dialogando para garantir um ambiente motivador e eficiente no Banco Central.
Tribuna Livre, com informações do Banco Central