Amanda está sendo investigada por supostamente ter envenenado o ex-sogro e a mãe dele durante um café da manhã em Goiânia. Atualmente, ela está sob prisão temporária.
A defesa da advogada Amanda Partata Mortoza, suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele em Goiânia, solicitou a suspensão dos efeitos da decisão que resultou em sua prisão temporária. Além disso, pleiteou que o processo tramitasse sob sigilo. Ambos os requerimentos foram negados pelo desembargador plantonista Silvânio Divino de Alvarenga no último sábado (23).
As vítimas, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, de 85 anos, foram supostamente envenenadas por Amanda, que, conforme informações preliminares, estaria revoltada com o término do relacionamento com o filho de Leonardo e teria decidido vingar-se da família.
Ao negar o pedido de sigilo, o desembargador justificou: “entendo que deve ser indeferido, uma vez que o caso já foi amplamente divulgado na mídia, bem como não há prejuízo para a investigação”.
No que diz respeito à suspensão da prisão temporária, o desembargador argumentou que tal medida colocaria em risco a integridade física e psíquica da família das vítimas. Ele também enfatizou que a decisão do juiz Luiz Flávio Navarro de encarcerar Amanda foi devidamente fundamentada na lei 7.960/89, levando em consideração os requisitos legais de periculum in mora (perigo na demora) e fumus boni iuris (fumaça do bom direito).
Silvânio elogiou o trabalho da Polícia Civil de Goiás na condução do inquérito, destacando que a investigação foi realizada com “maestria, brilhantismo e agilidade”. Ele ressaltou que foram apresentados elementos que situam a suspeita na cena do crime e evidências de que ela adquiriu os alimentos possivelmente contaminados em um estabelecimento comercial.
Tribuna Livre, com informações do TJGO







