28/12/2025

A União Europeia aplicará sanções contra o Hamas na segunda-feira, conforme anunciado pela França.

As sanções são direcionadas ao movimento islamista, no poder na Faixa de Gaza, e a alguns de seus dirigentes envolvidos no ataque que deflagrou uma guerra com Israel - (crédito: AFP)

As medidas restritivas visam o movimento islamista que está no controle da Faixa de Gaza, assim como alguns de seus líderes implicados no ataque que resultou em um conflito armado com Israel.

Na segunda-feira, 22 de janeiro, a União Europeia (UE) implementará “um regime de sanções” contra o movimento palestino Hamas devido à incursão sangrenta em Israel em 7 de outubro, conforme anunciado pela diplomacia francesa nesta quinta-feira (18/1). O porta-voz adjunto do Ministério francês das Relações Exteriores, Christophe Lemoine, explicou que essas sanções são direcionadas ao movimento islamista que está no poder na Faixa de Gaza, bem como a alguns de seus dirigentes envolvidos no ataque que desencadeou um conflito armado com Israel.

No ataque de 7 de outubro, milicianos islamistas causaram a morte de cerca de 1.140 pessoas, em sua maioria civis, de acordo com um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Além disso, aproximadamente 250 pessoas foram sequestradas, sendo que 132 ainda permanecem reféns em Gaza. Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma ofensiva aérea e terrestre que resultou em cerca de 25.000 mortes em Gaza, também em sua maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas no território palestino.

Na quarta-feira (17/1), a UE incluiu Yahya Sinuar, líder do Hamas e considerado o mentor do ataque, em sua lista de “terroristas”, implicando o congelamento de eventuais bens no bloco e a proibição de sua entrada em qualquer um dos seus 27 países-membros. Anteriormente, a UE já havia designado como “terroristas” dois responsáveis pelo braço militar do Hamas: Mohamed Deif e Marwan Issa. O Hamas, enquanto organização, já estava listado como uma organização “terrorista” pela UE, Estados Unidos, Canadá e Israel.

Tribuna Livre, com informações da Agence France-Presse

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