O maior rio do planeta está novamente em processo de elevação, sem atingir um nível constante e sem mostrar sinais do movimento de repiquete.
A histórica vazante do rio Amazonas chegou ao fim na manhã de sexta-feira, dia 27, revelando um comportamento fora do comum. O maior rio do mundo iniciou uma nova elevação, sem alcançar uma cota estável e sem apresentar o tradicional movimento de repiquete. Neste cenário, o nível das águas oscila, subindo por um momento e logo em seguida diminuindo.
Hoje, foi registrado um acréscimo de 2 centímetros. Essa variação foi observada pela régua instalada no porto da cidade de Itacoatiara, onde está localizada uma estação de monitoramento do rio Amazonas, operada pela Agência Nacional de Águas (ANA), um órgão do governo federal.
Nos últimos dias, o rio vinha perdendo força. Por exemplo, do dia 25 para o dia 26, a redução foi de apenas 5 centímetros. Portanto, em Itacoatiara, era esperado que o rio interrompesse sua vazante do dia 26 para hoje.
No entanto, a notícia foi mais animadora após um período de seca que quebrou recordes. Em vez de estabilização, o rio Amazonas começou a mostrar sinais de enchente.
No dia anterior, a régua em Itacoatiara marcava 36 centímetros. Hoje, amanheceu com 38 centímetros. Essa atualização traz um certo alívio para toda a região.
O comportamento das águas em Itacoatiara reflete o padrão dos maiores rios da Amazônia. Isso significa que a cota de hoje pode ter captado o início do aumento dos níveis dos rios Solimões, Madeira e Negro, já que é lá que o rio Amazonas começa a se formar como tal.
Tribuna Livre, com informações do BNC Amazoas