Entre sábado (31) e domingo (1º), o trabalho se concentrou no Plano Piloto; durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços nas áreas de saúde, educação e assistência social, além de benefícios
O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atendeu, nesta semana, 48 pessoas em diversos pontos do Distrito Federal. As operações passaram por 22 pontos do Plano Piloto e de Samambaia. Na ocasião, 23 estruturas precárias e clandestinas foram retiradas de espaços públicos, com o apoio de dez caminhões de entulho e inservíveis encaminhados para as unidades do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
Entre sábado (31) e domingo (1º), a ação visitou seis pontos no Plano Piloto. Por lá, nove pessoas foram encontradas e atendidas pelas equipes, além disso cinco estruturas precárias foram desconstituídas com o auxílio de dois caminhões de entulho.
Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também é oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional – como o RenovaDF – e o cadastro para unidades habitacionais também estão disponíveis.
“Cada uma dessas ações representa, acima de tudo, o nosso compromisso com as pessoas em situação de rua, oferecendo acolhimento, dignidade e caminhos para a reintegração social. Estamos presentes em várias regiões, de Samambaia ao Plano Piloto, sempre com respeito e sensibilidade às histórias de vida que encontramos. Não se trata apenas de retirar estruturas precárias, mas de oferecer oportunidades reais para que essas pessoas possam reconstruir suas vidas, com o apoio de diversas secretarias e instituições parceiras”, afirma o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.
Fazem parte das ações as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar.
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal no último ano. As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira.
Tribuna Livre, com informações da Agência Brasília