Equipes atuaram em 34 pontos de quatro regiões administrativas; durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços nas áreas de saúde, educação e assistência social
O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil do Distrito Federal, atendeu, nesta semana, 54 pessoas no Plano Piloto, Ceilândia, Cruzeiro e Sudoeste. Do sábado (9), até a última sexta-feira (15), as operações passaram por 34 pontos e recolheram 23 estruturas precárias com auxílio de nove caminhões.
“Em cada ponto onde passamos, levamos atendimento de saúde, assistência social, acesso à educação e encaminhamentos para habitação”
Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil
“As ações de acolhimento que realizamos todos os dias, sob a coordenação da Casa Civil, refletem o cuidado e a atenção do GDF com quem enfrenta situações de vulnerabilidade extrema”, enfatiza o secretário-chefe da Casa Civil e coordenador da Política Distrital para a População em Situação de Rua, Gustavo Rocha. “Em cada ponto onde passamos, levamos atendimento de saúde, assistência social, acesso à educação e encaminhamentos para habitação. Também abrimos caminhos para que essas pessoas possam se qualificar e conquistar uma vaga no mercado de trabalho. Tudo isso porque acreditamos que oferecer oportunidades é o primeiro passo para que cada pessoa possa reconstruir a vida e sair da situação de rua”.
No Plano Piloto, as equipes passaram pela região próxima à Piscina de Ondas, no Parque da Cidade, no Museu da República, na Asa Norte, na Asa Sul e no Noroeste. Em Ceilândia, a ação ocorreu nas redondezas da CNM 2 e da QNN 11. No Cruzeiro, o serviço ocorreu perto da Feira Permanente, nas Quadra 809, 801, 1601 e 903 e no Viaduto Ayrton Senna, além da CLSW 301 do Sudoeste.
Política distrital
Sob coordenação do secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, o Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira.
Em julho deste ano, a vice-governadora Celina Leão, então em exercício, assinou decreto que lançou o programa Acolhe DF, que propõe busca ativa e oferta de tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas – tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco –, criando uma linha de atendimento a essas pessoas e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do GDF voltadas a esse público.
No mesmo mês, o GDF inaugurou o primeiro hotel social da capital da República, destinado a acolher e abrigar a população em situação de rua. O equipamento oferece 200 vagas para pernoite e recebe também animais de estimação. Só na primeira semana, foram registrados mais de mil acolhimentos no local.
Além disso, desde 2022, o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da campanha Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais.
Tribuna Livre, com informações da Casa Civil do Distrito Federal