Assassinato das travestis ocorreu em 2012
Alex Brito Alves da Cruz, acusado de assassinar brutalmente a esposa, Andreia de Araújo Marinho, de 41 anos, e a sogra, Maria de Araújo Marinho, de 66, está foragido. O crime ocorreu na madrugada desta quarta-feira (14), em Luziânia. O suspeito já responde por um duplo homicídio qualificado contra duas travestis.
Segundo relatos, Alex cometeu os assassinatos na frente da enteada, uma menina de 10 anos, que foi encontrada dopada e trancada em um quarto. Há suspeitas de que a criança tenha sofrido abuso sexual antes do crime. Após matar as duas mulheres, o acusado arrancou a tornozeleira eletrônica que o monitorava e fugiu. O suspeito ligou para o próprio padrasto, confessando os assassinatos.
Assassinato de travestis em Novo Gama
Em 2012, Alex e três outros homens foram a júri popular pelo assassinato de duas travestis em Novo Gama, no entorno do Distrito Federal. As vítimas, José Dalvanei Alves Pereira e Luan Fernandes da Silva, foram decapitadas e queimadas. As cabeças foram encontradas a três quadras de distância dos restos mortais.
O Ministério Público classificou o crime como homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe (preconceito contra a orientação sexual das vítimas), impossibilidade de defesa e ocultação de cadáver.
As autoridades investigam se o assassinato da esposa e da sogra também configura feminicídio e se houve tentativa de destruir provas. O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Luziânia assumiu o caso e pede que a população ajude a localizar o acusado.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Alex Brito deve ser repassada ao GIH pelos telefones (62) 98591-8586 ou 197.
Tribuna Livre, com informações do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH)
