Os homens, de 21 e
18 anos, fugiram logo após a execução. A vítima sofria ameaças da dupla por
supostamente denunciar atuação do tráfico na região
(crédito: Redes sociais/divulgação)
Os dois acusados de matarem Denerson Albernaz, 37 anos, com
um tiro na cabeça, acabaram presos em uma ação conjunta da Polícia Civil do DF
e da Bahia, na sexta-feira (8/10). Os homens, de 21 e 18 anos, estavam
escondidos na casa de um familiar, no município baiano de Angical. A mãe da
vítima presenciou a execução do filho, que ocorreu no dia 25 de setembro deste
ano, em Brazlândia.
De acordo com investigação da 18ª Delegacia de Polícia
(Brazlândia), Denerson já sofria ameaças de morte dos suspeitos. No dia do
crime, a vítima recebeu de um colega um bilhete com os nomes de três
traficantes da área que tinham a intenção de matá-lo. O papel foi encontrado no
bolso do homem após a execução.
Os suspeitos decidiram executar Denerson por acreditarem que
ele seria o responsável por denunciar a atuação deles, que são traficantes na
região da Vila São José, em Brazlândia. A vítima estava em cima de uma
motocicleta, conversando com a mãe, quando o homem de 21 anos se aproximou de
bicicleta e disparou contra o rosto dela. O comparsa, de 18, veio logo atrás,
para assegurar a segurança e a realização do crime.
A ação foi filmada por câmeras de segurança da área, e
mostram Denerson e a mãe dele. A mulher não foi atingida pois, no momento dos
disparos, se abaixou. Ela assistiu toda a execução do motociclista.
Agora, os suspeitos serão recambiados para o
Distrito Federal, onde responderão por homicídio. O executor, de 21 anos, já
tinha diversas passagens por homicídio e tráfico de drogas. O comparsa possui
ficha criminal quando menor de idade