Como governador de SP, Geraldo Alckmin recebeu líderes da oposição venezuelana e disse que Nicolás Maduro agia de forma “autoritária”
Atual vice-presidente brasileiro e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB) avisou há anos algo que o governo Lula parece ter relevado: que o governo de Nicolás Maduro na Venezuela age de forma autoritária.
Em 2018, quando ainda era governador de São Paulo, Alckmin disse que o governo Maduro agia de “forma autoritária e antidemocrática”, ao comentar a prisão do brasileiro Jonatan Diniz na Venezuela.
“A libertação do brasileiro Jonatan Diniz trouxe alívio aos seus familiares e à nação brasileira. Este caso demonstrou como o governo de Nicolás Maduro tem agido de forma autoritária e antidemocrática”, afirmou o então governador paulista.
Além de criticar Maduro, Alckmin manteve relações com a oposição venezuelana. Em 2014, ele chegou a receber a líder oposicionista da Venezuela, María Corina Machado, que foi impedida de concorrer nas eleições de 2024.
No ano seguinte, em 2015, o então governador paulista esteve com outros líderes da oposição venezuelana; entre eles, Luis Florido, do partido Voluntad Popular, e o deputado William Dávila, do partido Acción Popula.
“Os opositores procuram meios para fortalecer a democracia e reivindicam que presos políticos sejam anistiados. Nós os apoiamos nesta causa e vamos colaborar dialogando com nossas lideranças no Congresso”, disse Alckmin na ocasião.
Nesse domingo (28/7), Maduro deu mais uma prova de como comanda os venezuelanos. A oposição denunciou irregularidades na apuração dos votos da eleição e contestou o resultado que apontou o ditador como vencedor.
Tribuna Livre, com informações do Ministério da Indústria e Comércio