Até o momento, os únicos canais de atendimento para as vítimas dos descontos ilegais são o aplicativo ‘Meu INSS’ e o número 135
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou durante evento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), neste domingo (11/5), em São Paulo, que a Caixa Econômica Federal estuda meios de atender às vítimas dos descontos ilegais de pensões e aposentadoria de forma presencial.
“A maior parte será feita através da plataforma ‘Meu INSS’. Agora tem pessoas que têm dificuldade ou não têm internet, então a Caixa está estudando uma maneira (de atender esse público), ela tem uma rede muito bem distribuída no país e vai ajudar quem precisar de atendimento presencial”, disse à jornalistas.
Essa foi a primeira vez em que o vice-presidente se pronunciou sobre o escândalo de descontos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Alckmin disse ainda que serão devolvidos nos próximos pagamentos de benefícios R$ 298 milhões, referentes aos descontos dos últimos pagamentos.
“É importante destacar o seguinte, não começou agora, infelizmente começou lá atrás, mas vai terminar agora. (Os repasses) já foram totalmente suspensos, não tem mais nenhum desconto. Aliás, no próximo pagamento de aposentados e pensionistas, serão devolvidos R$ 298 milhões porque não deu tempo de brecar o pagamento, então o que foi descontado já vai ser devolvido”, afirmou.
O presidente em exercício também ressaltou que todos os repasses às associações foram suspensos e que os órgãos de controle já entraram com bloqueios para os investigados. “A advocacia geral da união já pediu o bloqueio de R$ 2,5 bilhões por meio de bloqueio de bens de entidades e empresas para o ressarcimento daqueles que foram lesados, que não autorizaram nenhum desconto, mas que tiveram desconto”, relembrou.
Por fim, Alckmin ainda destacou que o INSS já tranquilizou parte dos aposentados e pensionistas que não sofreram nenhum tipo de desconto em seus benefícios. “O INSS, através do aplicativo, já comunicou cerca de 20 milhões de pessoas que não tiveram nenhum desconto. E aqueles que não foram avisados vão poder, através da plataforma, dizer se autorizaram ou não. Se não autorizaram já vai ser comunicada a entidade para a devolução imediata”, concluiu.
Tribuna Livre, com informações da Secom/PR
