01/06/2025

Americana fica presa em Porto Rico por causa de papagaio

Plucky tem 24 anos e tem sido a companhia de Maria desde que seu marido faleceu, em 2019 - (crédito: Arquivo pessoal/Maria Fraterrigo)

Ave é registrada como ave de suporte emocional. Companhia aérea permitiu o embarque do papagaio no voo de ida

Uma idosa norte-americana de 81 anos foi impedida de voltar para Nova York, onde mora, após a companhia aérea proibir seu papagaio de embarcar no voo. Maria Fraterrigo estava em Porto Rico e deveria ter partido do Aeroporto Internacional Kennedy no sábado (5/4).

Ao chegar no portão de embarque, um agente da Frontier Airlines a impediu de entrar na aeronave, porque seu papagaio-cinzento-africano, chamado Plucky, estava na lista de proibições no voo.

Na ida, em janeiro, ela foi autorizada a levar Plucky no voo, uma vez que o papagaio está registrado como animal de suporte emocional. No entanto, o agente da companhia aérea gritou com ela e disse que a idosa não poderia voltar para Nova York com a ave.

“O homem me disse: ‘dê para alguém, se livre dele.’ E eu disse: ‘De jeito nenhum, não vou me livrar do meu bebê'”, disse Maria em entrevista ao New York Times.

Ela ficou presa em Porto Rico por quatro dias até que a companhia aérea cedesse e permitisse que ela embarcasse em um voo de volta para Nova York na quarta-feira (9/4).

Ao jornal estadunidense, a porta-voz da Frontier, Jennifer F. de la Cruz, disse em comunicado que a empresa investigava como o papagaio foi autorizado a embarcar no voo de ida da idosa.

“Papagaios não se qualificam como animais de suporte emocional sob nossas políticas, nem sob as de qualquer outra companhia aérea dos EUA que conheçamos. Estamos felizes por termos possibilitado o retorno de Plucky a Nova York. Pedimos desculpas por qualquer confusão que possa ter ocorrido em relação às nossas políticas”, afirmou.

De acordo com o filho de Maria, Robert Fraterrigo, ele conversou com um agente do atendimento da Frontier Airlines e mencionou que a mãe tinha uma carta médica que atestava-o como animal de suporte emocional.

O agente então teria dito que a carta era tudo o que precisava ser levado ao aeroporto.

Plucky tem 24 anos e tem sido a companhia de Maria desde que seu marido faleceu, em 2019. “Meu pássaro é o único que me mantém de pé”, declarou.

Tribuna Livre, com informações do New York Times

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