21/12/2024

Após agressão na Câmara, parlamentar sugere que todos os deputados tenham o direito de portar arma.

O deputado Washington Quaquá (PT-RJ) deu um tapa na cara de Messias Donato (Republicanos-ES). - (crédito: Reprodução de vídeo)

O projeto foi proposto um dia após o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) agredir fisicamente o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) com um tapa no rosto.

O deputado federal José Medeiros (PL-MT) apresentou, nesta quinta-feira, 21, um projeto de lei que propõe conceder o porte de arma de fogo a todos os membros do Congresso Nacional. A justificativa do texto é resguardar os parlamentares, uma vez que podem se tornar alvos preferenciais de indivíduos desequilibrados em busca de notoriedade.

Na argumentação, o autor salienta que os debates políticos frequentemente ultrapassam os limites e, nesses casos, comportamentos radicais com ameaças de agressões físicas e até mesmo atentados à vida podem ocorrer.

A proposição surge um dia após o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) agredir o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) com um tapa no rosto e ofender o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) com termos pejorativos.

O projeto também sugere que as assembleias legislativas e a Câmara Distrital decidam diretamente se seus membros terão permissão para portar armas de fogo.

É válido destacar que o Senado Federal vivenciou uma tragédia relacionada ao uso de arma de fogo em 4 de dezembro de 1963. Na ocasião, o senador Arnon de Melo (PDC), pai do ex-presidente Fernando Collor, atirou contra seu arquirrival na política alagoana, o senador Silvestre Péricles de Góis Monteiro (PST), atingindo fatalmente o senador José Kairala (PSD), de apenas 39 anos, que ocupava o cargo desde 4 de julho daquele mesmo ano. Em resposta a esse episódio, foi aprovada no dia seguinte a proibição do porte de arma nas dependências do Congresso Nacional, medida que permanece em vigor até hoje.

Tribuna Livre, com informações da Agência Estado

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