Além de cobrir distintivo, o voltante Mohamed Camara, do Monaco, se recusou a participar de foto com mensagem contra homofobia
A ministra do Esporte Francês, Amélie Oudéa-Castéra, pediu que o Monaco e o volante Mohamed Camara sejam punidos por um boicote à campanha contra a homofobia na Liga Francesa. No último domingo (19/5), o jogador do Mônaco cobriu parte do uniforme que continha uma mensagem contra a homofobia, na vitória por 4 x 0 em cima do Nantes e também se recusou a participar de uma foto junto a uma mensagem com o mesmo teor ao lado de outros atletas.
“A homofobia não é uma opinião, é um crime. E a homofobia mata. Deve haver uma punição rigorosa para o atleta Mohamed Camara, do Mônaco”, destaca Amélie em publicação em seu perfil no X (antigo Twitter).
A Ligue 1 realizou a sua campanha anual contra a discriminação durante a última rodada do campeonato neste fim de semana, na qual cada time usava um patch com a palavra “homofobia” riscada.
Mohamed Camara cobriu o distintivo com um fita branca e se recusou a tirar foto com os demais jogadores que estavam diante de uma faixa com a mesma mensagem do patch. O técnico do Mônaco foi questionado e afirmou que foi uma escolha pessoal de Camara inibir a mensagem.
Mohamed Camara se recusou a participar da foto contra homofobia
Além do Ministério do Esporte, a atitude de Camara também indignou Aurore Bergé, ministra francesa da igualdade, que também condenou o atleta do Mônaco nas redes sociais.
A temporada 2023/24 foi a quarta consecutiva em que os clubes profissionais da França são convidados a usar números, braçadeiras ou emblemas com as cores do arco-íris em suas camisas para apoiar o movimento LGBTQIA+.
Tribuna Livre, com informações da Agence France Presse