Felipe Santos encontra-se em Haifa, localizada a 172 quilômetros da Faixa de Gaza, aguardando disponibilidade em um avião da Força Aérea Brasileira para seu repatriamento ao Brasil.
Acompanhado de sua esposa de 29 anos, seu filho de três anos e sua avó de 66 anos, Felipe teve que se refugiar em um bunker com seus familiares após um alerta de bombardeio na cidade onde residem, em meio ao conflito entre o grupo Hamas e Israel.
Com passagens por times como o Palmeiras e o Vasco, Felipe construiu sua carreira no futebol do Leste Europeu, conquistando títulos nacionais na Eslovênia e Azerbaijão.
Embora tenha chegado recentemente ao futebol israelense e planejado permanecer no país, o início da guerra o fez reconsiderar sua decisão.
Em uma entrevista ao Estadão, Felipe compartilhou seus temores em relação aos próximos dias e a angústia de ver seus colegas de equipe sendo convocados para o exército israelense, como foi o caso do camisa 10 da equipe, Tomer Yosefi.
“Estávamos na sala conversando e assistindo às notícias. Tenho um aplicativo que mostra em tempo real as cidades sob ataque. Quando recebemos o alerta, preparamos algumas coisas e as deixamos perto da porta. Dois ou três minutos depois, o alarme tocou. Foi uma experiência assustadora que nunca imaginamos viver”, relatou o jogador.
O conflito teve início no último sábado (7/10), após um ataque do grupo extremista Hamas a Israel, resultando em mais de três mil mortos e um número de feridos que já ultrapassa 10 mil.
Tribuna Livre, com informações