Brasil contabiliza 37 casos de sarampo em 2024, após a confirmação de três novas infecções em Primavera do Leste, Mato Grosso. Apesar do aumento no número de casos, o país ainda detém o certificado de área livre da doença, um reconhecimento importante para a saúde pública nacional.
A manutenção do status de país livre de sarampo é possível porque a maioria dos casos registrados tem origem importada. Isso significa que os pacientes contraíram a doença fora do Brasil e a trouxeram para o território nacional. A ausência de circulação interna do vírus é o fator determinante para que o país continue com a certificação.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, e altamente contagiosa. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias expelidas ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas iniciais incluem febre alta, tosse seca, coriza, conjuntivite e pequenas manchas brancas no interior da boca (conhecidas como manchas de Koplik). Após alguns dias, surge o exantema, que são manchas avermelhadas que se espalham por todo o corpo.
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra o sarampo. No Brasil, a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, faz parte do calendário nacional de vacinação e está disponível gratuitamente nos postos de saúde. É fundamental que crianças e adultos mantenham a vacinação em dia para evitar a disseminação da doença e proteger a população.
As autoridades de saúde permanecem vigilantes e monitoram de perto a situação epidemiológica do sarampo no país. A identificação rápida dos casos importados e a implementação de medidas de controle, como a vacinação de bloqueio em áreas de risco, são estratégias essenciais para evitar a reintrodução do vírus e a perda do status de país livre de sarampo. A colaboração da população, buscando a vacinação e informando sobre possíveis casos suspeitos, é fundamental para o sucesso das ações de prevenção e controle da doença.
Fonte: iclnoticias.com.br











