Desde o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel em 7 de outubro, o governo federal organizou a retirada de 916 pessoas da região de conflito por meio de viagens coordenadas pelos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa.
Desde o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel em 7 de outubro, o governo federal organizou a retirada de 916 pessoas da região de conflito por meio de viagens coordenadas pelos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa.
Até esta segunda-feira, 16, cinco voos da Força Aérea Brasileira (FAB) trouxeram brasileiros, a maioria turistas, para o Brasil. O governo também lidera a saída da zona de guerra por meio de voos comerciais.
O pastor Felippe Valadão voltou ao país na última quarta-feira, 11, em um voo comercial, após ter ficado preso com um grupo de 103 fiéis em Jerusalém. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Valadão afirmou que o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) foi o responsável por seu resgate.
Outra brasileira atribuiu ao prefeito de Sorocaba, Rodrigo Maganhato (Republicanos), aliado do ex-presidente, o resgate em Tel Aviv. A mulher, que fazia turismo religioso em Jerusalém, voltou ao Brasil no primeiro voo organizado pelo governo.
O primeiro avião enviado pela FAB para resgatar brasileiros em Israel chegou a Brasília na madrugada do dia 11, quatro dias após o primeiro ataque do grupo terrorista Hamas contra o território israelense. A operação foi conduzida de forma conjunta entre o Itamaraty e o Ministério da Defesa e contou também com outras cinco aeronaves. Com um novo voo previsto para quarta-feira, 18, mais de mil brasileiros terão sido repatriados.
A operação de resgate recebeu elogios do assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, que parabenizou o ministro da Defesa, José Múcio, sem citar o presidente. “Como brasileiro e judeu reconheço e agradeço a impecável atuação do ministro da Defesa, José Múcio, e da FAB, que comanda com eficiência a repatriação de brasileiros que estavam em Israel, como já ocorreu no conflito Rússia-Ucrânia”, afirmou na plataforma X (antigo Twitter).
O conflito entre o Hamas e Israel resultou na morte de três brasileiros: Ranani Nidejelski Glazer (24), Bruna Valeanu (24) e Karla Stelzer Mendes (41). Uma filha e neta de brasileiros, a jovem Tchelet Fishbein Za’arur (ou Celeste, como a família a chama em português), de 18 anos, está em poder dos terroristas após ser sequestrada no último dia 7. De acordo com Israel, cerca de 150 pessoas são mantidas como reféns em Gaza.
Tribuna Livre, com informações do Portal Metrópoles