Israel e o Hamas acordaram a primeira fase de um cessar-fogo em Gaza, que inclui a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou, nesta quinta-feira (9/10), que o acordo para garantir a libertação dos reféns só entrará em vigor após a aprovação do Executivo, que se reúne às 15h (12h em Brasília).
O presidente norte-americano Donald Trump, anunciou que Israel e o Hamas acordaram a primeira fase de um cessar-fogo em Gaza, que inclui a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
“Ao contrário do informado pela imprensa árabe, a contagem regressiva de 72 horas só começará uma vez que o acordo for aprovado na reunião do gabinete, prevista para a tarde”, afirmou o gabinete de Netanyahu em um comunicado.
O governo informou que a reunião será às 15h, no horário local. “Pauta: plano para a libertação de todos os reféns israelenses”, diz o comunicado. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já havia anunciado um reunião nesta quinta-feira para “ratificar o acordo”.
O acordo busca pôr fim a dois anos de guerra em Gaza, um conflito que eclodiu com o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 em território israelense, que deixou 1.219 mortos, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais. 251 pessoas foram sequestradas, das quais 47 continuam cativas em Gaza, entre elas, 25 estariam mortas. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que deixou pelo menos 67.183 mortos em Gaza.
Na rede social X, Netanyahu disse que com a aprovação da primeira fase do plano, todos os nossos reféns serão repatriados. “Este é um sucesso diplomático e uma vitória nacional e moral para o Estado de Israel”, escreveu.
“Por meio de determinação firme, ação militar poderosa e dos grandes esforços do nosso grande amigo e aliado, o presidente Trump, alcançamos esse ponto de virada crítico”, acrescentou o primeiro-ministro.
Tribuna Livre, com informações da Agence France Presse