Previsão é que o julgamento termine nesta quinta-feira
O júri popular dos sete policiais militares acusados de uma chacina em uma propriedade rural na cidade de Cavalcante, em 2022, ocorre desde terça-feira (19), em Goiânia. Nesta quarta-feira (20), os PMs começaram a ser ouvidos sobre as mortes de quatro trabalhadores rurais (foto em destaque). A previsão é que o julgamento termine na quinta-feira (21).
Os sargentos Aguimar Prado de Morais e Mivaldo José Toledo, o cabo Jean Roberto Carneiro dos Santos e os soldados Luís César Mascarenhas Rodrigues, Ítallo Vinícius Rodrigues de Almeida, Welborney Kristiano Lopes dos Santos e Eustáquio Henrique do Nascimento são acusados de armar uma emboscada para matar Saviano Souza Conceição, de 63 anos, Ozanir Batista da Silva, o Jacaré, de 46, Alan Pereira Soares, de 28, e Antônio Fernandes da Cunha, o Chico Calunga, de 35. Os policiais respondem também por fraude processual. A chacina foi cometida na chácara de Saviano.
Os policiais que já foram ouvidos mantêm a tese da defesa de que, ao chegarem à chácara, foram recebidos a tiros e que parte das pessoas que estava na casa fugiu para o mato, ainda efetuando disparos. Eles alegam que apenas reagiram às “injustas agressões”.
Na ocasião do crime, a perícia revelou que foram 58 tiros que resultaram na morte dos quatro trabalhadores rurais. Sobre a ação, ela teria ocorrido para coibir o plantio ilegal de maconha na região.
O julgamento acontece em Goiânia para garantir a imparcialidade dos jurados. O juiz Lourival Machado da Costa preside o júri. Além dos réus, 13 testemunhas participam do caso.
Tribuna Livre, com informações do Juri Popular em Goiânia