Sebastião Passos dos Santos foi preso no início da noite do último dia 2 de junho por policiais militares, acusado de matar, algumas horas antes, seu colega de trabalho Jessé Ribeiro de Sousa
A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que pode levar à demissão de um servidor efetivo que foi preso no início deste mês, acusado de matar um colega de trabalho. A informação sobre a abertura do PAD foi publicada no Diário Oficial do município na segunda-feira (16).
Sebastião Passos dos Santos, de 57 anos, foi preso no início da noite do último dia 2 de junho por policiais militares, acusado de matar, algumas horas antes, seu colega de trabalho Jessé Ribeiro de Sousa, que tinha 52 anos. Praticado ao lado de um ponto de apoio da Comurg que fica no Setor Jardim Balneário Meia Ponte, em Goiânia, o crime foi registrado por câmeras de segurança.
Assim que tomou conhecimento do fato, a companhia se pronunciou por meio de nota, na qual afirmou lamentar o episódio, e se colocou à disposição dos familiares da vítima, disponibilizando a eles um acompanhamento psicológico. No PAD, a empresa ressaltou que o fato “reflete negativamente na imagem da Comurg”.
O fato do crime ter sido praticado em horário de trabalho e ao lado do posto de apoio pode complicar ainda mais a situação de Sebastião, que entrou na companhia há 14 anos. A defesa do acusado, que permanece preso, não foi localizada para comentar sobre o processo administrativo, mas o espaço está aberto, caso queiram se pronunciar.
Pelo que já apurou a Polícia Civil, Jessé Ribeiro foi assassinado em decorrência de uma dívida de R$ 30 mil com o atirador. Sebastião Passos, segundo as investigações, emprestava dinheiro a juros a colegas.
Tribuna Livre, com informações da Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG)
