A maioria da sociedade avalia o atual cenário econômico como regular, ruim ou péssimo, porém, reconhece melhorias em comparação ao primeiro trimestre e expressa otimismo em relação a 2024.
De acordo com o estudo “Retratos da Sociedade Brasileira – Economia e População”, conduzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 53% dos brasileiros maiores de 16 anos acreditam que a economia do Brasil apresentará melhorias nos próximos seis meses. Entretanto, 22% da população antecipa uma deterioração na situação econômica, enquanto 21% não preveem mudanças significativas. A pesquisa foi realizada em todas as 27 unidades da Federação, entre os dias 14 e 19 de setembro de 2023, com a participação de 2.004 entrevistados.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressalta a importância dessa perspectiva mais otimista da população em relação aos próximos seis meses, visto que isso influencia as decisões de consumo. No entanto, ele destaca a necessidade de uma política industrial moderna, focada na inovação, bem como a implementação de reformas tributárias para atrair investimentos e promover um crescimento econômico sustentável. O crescimento econômico é visto como fundamental para elevar a qualidade de vida da população.
A pesquisa revela que 24% dos entrevistados consideram a situação econômica atual como boa ou ótima, enquanto 36% a classificam como regular e 38% a avaliam como ruim ou péssima. Essas percepções variam consideravelmente de acordo com a região do país. No Nordeste, 32% acreditam que o desempenho econômico está ótimo ou bom, enquanto 30% o veem como ruim ou péssimo. No Norte e Centro-Oeste, apenas 23% classificam a economia como ótima ou boa, e 44% a consideram ruim ou péssima. No Sudeste, 20% a percebem como ótima ou boa, e 39% a veem como ruim ou péssima. A região Sul apresenta a menor avaliação positiva, com 18% considerando a economia ótima ou boa e 43% avaliando-a como ruim ou péssima.
Mesmo com a avaliação menos favorável da situação econômica atual, 45% dos brasileiros acreditam que a situação já foi pior. Esse é o percentual da população que observa melhorias nos últimos seis meses. Além disso, entre aqueles que consideram a situação econômica atual como ruim ou péssima, 17% afirmam que ela está melhor do que no primeiro trimestre do ano.
Tribuna Livre, com informações da CNI