Dentre as vítimas, incluem-se cinco docentes, um obstetra, um engenheiro, um conselheiro e três funcionários de suporte.
Pelo menos 11 funcionários e 30 estudantes de instituições educacionais da Organização das Nações Unidas (ONU) perderam a vida na Faixa de Gaza desde os ataques iniciados pelo grupo Hamas no último sábado (9/10). A informação foi oficialmente confirmada pelo porta-voz da organização durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira (11/10).
Os funcionários trabalhavam para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA). Entre os falecidos estão cinco professores, um ginecologista, um engenheiro, um conselheiro e três membros da equipe de apoio, conforme enumerado em um comunicado pela vice-diretora da agência, Jennifer Austin.
“A UNRWA lamenta profundamente essas perdas e compartilha o luto com nossos colegas e suas famílias. Durante o conflito, é essencial que o pessoal da ONU e os civis sejam protegidos a todo momento. Solicitamos o fim das hostilidades para evitar a perda de mais vidas civis”, afirmou Jennifer Austin.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também instou à proteção dos civis e ao respeito pelo direito internacional humanitário. Ele observou que aproximadamente 220.000 palestinos estão atualmente buscando refúgio em 92 instalações da UNRWA em toda a Faixa de Gaza. Além disso, destacou que as instalações, hospitais, clínicas e escolas da ONU “jamais deveriam ser alvos de ataques”.
O número de palestinos mortos desde o início do conflito entre o Hamas e Israel aumentou para 1.100, de acordo com o Ministério de Saúde do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, em informações divulgadas na quarta-feira.
Tribuna Livre, com informações da Agência France Presse