O corpo foi encontrado amarrado, com cortes na cabeça, espancamento e facadas
O corpo de uma mulher de 39 anos foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal de uma residência na Vila Peixoto, em Ipameri, região sudeste de Goiás, no domingo (27). A vítima, identificada como Lucilvânia Cristina da Silva, foi encontrada enterrada debaixo de um pé de pequi, apresentando marcas de tortura, traumas na região da cabeça e múltiplas perfurações de faca. Seis suspeitos, sendo duas mulheres e quatro homens, com idades entre 24 e 33 anos, foram presos em flagrante.
De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), Lucilvânia foi morta com requintes de crueldade. Seu corpo foi encontrado com as mãos amarradas para trás e apresentava cortes contundentes na cabeça, além de marcas de espancamento e golpes de faca. A PM acredita que ela tenha sido torturada com pedaços de madeira e golpeada na região do crânio com um machado. A faca utilizada no crime foi enterrada junto ao corpo.
O Comando de Policiamento Especializado (CPE) recebeu a comunicação do homicídio através de uma ligação anônima. Com as informações fornecidas, os policiais localizaram um dos suspeitos durante rondas, que confessou o crime e indicou o local onde o corpo estava enterrado. Ao chegar no endereço, a equipe surpreendeu outros três suspeitos que tentaram fugir, mas foram abordados e confirmaram a que a vítima estava enterrada em uma área de terra recentemente mexida, coberta com telhas.
No local, foram encontrados objetos usados no assassinato, como uma pá, enxada, machadinha e pedaços de madeira, além de vestígios de sangue e roupas queimadas. Outros dois suspeitos foram localizados na mesma noite em diferentes pontos da cidade. Eles também teriam confessado participação no crime.
De acordo com os militares, a vítima tinha passagem policial por tráfico interestadual de drogas. A motivação do homicídio ainda está sendo investigada pela Polícia Civil de Ipameri.
Os suspeitos foram presos suspeitos de homicídio e ocultação de cadáver. Seus nomes não foram divulgados e suas defesas não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações.
Tribuna Livre, com informações da Polícia Militar de Goiás (PMGO)