Além de um TCO, PM lavrou uma prisão em flagrante
A Polícia Militar do Estado de Goiás (PM) divulgou nota oficial neste sábado (7/12) sobre a ocorrência que terminou em confusão no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara. A ação culminou na prisão de dois servidores na noite da última sexta-feira (6/12). De acordo com a corporação, a ação foi motivada por um chamado referente a um possível caso de omissão de socorro envolvendo uma gestante em situação delicada de saúde.
A intervenção, de acordo com a PMGO foi marcada por resistência e desobediência por parte de dois funcionários da unidade, que foram detidos e encaminhados à Central Geral de Flagrantes. No local, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e uma prisão em flagrante pelos atos atribuídos aos servidores.
Desobediência resultou em prisão, diz PM
“Durante a intervenção policial, dois servidores do hospital foram detidos por desobediência e resistência, sendo conduzidos à Central Geral de Flagrantes, onde a autoridade competente, diante de todo bojo probatório apresentado, lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e uma prisão em flagrante”, destacou a corporação por meio de nota.
Gestante teve parto realizado após confusão na Maternidade Célia Câmara, afirma PM
Apesar da confusão, a gestante foi encaminhada para a sala de cirurgia, onde um médico da unidade realizou o parto. A corporação informou que o procedimento foi bem-sucedido e resultou no nascimento de uma menina.
“A gestante, após o ocorrido, foi encaminhada para a sala de cirurgia, onde foi realizado o parto por outro médico da unidade, resultando no nascimento de uma criança do sexo feminino”, salientou.
Outro lado
Entretanto, médicos e funcionários da saúde alegaram abuso policial durante a ocorrência. A Maternidade Célia Câmara e o Sindsaúde condenaram a abordagem. Eles se manifestaram em apoio aos servidores e lamentaram o ocorrido. Ambos lembraram que, apesar dos salários e benefícios estarem atrasados, os servidores continuam prestando atendimento à população.
Tribuna Livre, com informações da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM)