Beatriz Carvalho de Lima e Vítor Ribeiro de Souza foram considerados culpados pelo homicídio triplamente qualificado de Walisson Rodrigues da Silva, em um julgamento realizado na segunda-feira, 24 de novembro, no Tribunal do Júri de Ceilândia. O crime, que ocorreu em setembro de 2017, teve motivação ligada a uma disputa entre grupos rivais.
A pena para Beatriz Carvalho de Lima foi fixada em 30 anos, 10 meses e cinco dias de reclusão, enquanto Vítor Ribeiro de Souza foi condenado a 17 anos, 11 meses e 15 dias. Ambos deverão cumprir as penas em regime inicial fechado.
O assassinato ocorreu em 26 de setembro de 2017, em uma praça pública no Setor P de Ceilândia, Distrito Federal. Investigações apontam que a rivalidade entre facções das QNO 18 e QNO 17 foi o estopim para o crime. Beatriz utilizou um perfil falso no Facebook, sob o nome de “Lorena Ketlen”, para atrair a vítima ao local do crime. Lá, Walisson foi surpreendido por Vítor, acompanhado de um adolescente, que efetuaram diversos disparos de arma de fogo. Após o ataque, os criminosos fugiram.
Durante a votação, o conselho de sentença reconheceu que o homicídio foi praticado por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, agravantes que resultaram na condenação por homicídio triplamente qualificado e corrupção de menor.
O juiz presidente do júri destacou que Beatriz possui um histórico criminal extenso, com três condenações anteriores e uma conduta social considerada negativa. Vítor, por sua vez, foi considerado réu primário à época do crime, apesar de ter duas condenações posteriores.
Embora tenham respondido ao processo em liberdade, a Justiça determinou a execução imediata da pena de Beatriz e Vítor, com a expedição de mandados de prisão.
Fonte: www.tjdft.jus.br











