23/12/2024

Enfermeira britânica condenada por matar bebês volta a julgamento

A foto tirada pela polícia ao fichar Lucy Letby, em Manchester - (crédito: Cheshire Constabulary/AFP)

Lucy Letby, de 34 anos, teria tentado matar a bebê prematura, identificada no tribunal como “Baby K”, em um hospital do noroeste da Inglaterra em fevereiro de 2016

Lucy Letby, uma ex-enfermeira britânica condenada pelo assassinato de vários bebês, voltou a julgamento nesta quarta-feira (12/6) acusada de tentar matar uma recém-nascida na unidade neonatal do hospital onde trabalhava.

Letby, de 34 anos, teria tentado matar a bebê prematura, identificada no tribunal como “Baby K”, em um hospital do noroeste da Inglaterra em fevereiro de 2016.

Na abertura do caso, o promotor Nick Johnson alegou que a ex-enfermeira foi “praticamente pega em flagrante” por um consultor sênior quando os níveis de oxigênio da pequena estavam caindo.

A criança estava conectada a um respirador e a um monitor cardíaco e de saturação de oxigênio, com alarmes para alertar sobre qualquer irregularidade.

Mas o consultor pediátrico Ravi Jayaram entrou na unidade neonatal e viu Letby em pé ao lado da bebê quando seus níveis de oxigênio caíram sem que o alarme soasse.

“Não só isso, mas Lucy Letby não estava fazendo nada”, acrescentou o promotor.

“Sugerimos que o fato de Lucy Letby não estar fazendo nada e o fato de os alarmes não terem soado são evidências que permitem concluir que foi Lucy Letby, a assassina condenada, quem removeu o tubo” de respiração, acrescentou ao júri.layvolume00:00/01:00correiobrazilienseTru

A ex-enfermeira foi condenada em um julgamento concluído no ano passado por matar sete bebês na unidade neonatal e tentar assassinar outros seis, entre 2015 e 2016.

O júri no primeiro julgamento não conseguiu chegar a um veredicto sobre a acusação de tentativa de assassinato de “Baby K”, o que motivou este novo processo.

Letby negou a acusação de tentativa de homicídio.

Seu advogado, Ben Myers, disse que “é importante enfatizar que as condenações não provam esta acusação. […] Sustentamos que as provas não apoiam o que é alegado”.

Tribuna Livre, com informações da Agence France Presse.

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