30/10/2025

Escola Alma de Benzedeiras realiza cerimônia para mais de 200 pessoas e pets no Parque da Asa Sul

O elo entre saúde e meio ambiente

Iniciativa em conjunto com o Brasília Ambiental une o cuidado com a alma e com o meio ambiente

A Escola Alma de Benzedeiras de Brasília, cuja atividade está inserida no projeto Reconexão Cerrado, do Instituto Brasília Ambiental, benzeu 231 pessoas e três pets na manhã deste sábado (15), no Parque Ecológico da Asa Sul.

“Benzer é passar boas energias, reforçando a conexão entre a pessoa, que está recebendo o benzimento e a natureza, o meio ambiente”, explica Márcia Franco, que representa a escola e a fundadora Maria Bezerra.

é um dos pilares do projeto Reconexão Cerrado | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental

Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, essa conexão com o meio ambiente e com as práticas passadas de geração pós-geração fortalece a missão de preservação ambiental. “Esse elo que é criado vai muito ao encontro com o que eu sempre procuro incentivar dentro do Brasília Ambiental, que é o pertencimento. Esse pertencimento de ter algo que também é meu é que gera o zelo, o carinho, o cuidado”, pontuou o gestor.

A atividade de benzimento está inserida na relação saúde e meio ambiente, um dos eixos do projeto Reconexão Cerrado. O benzimento é feito com plantas cultivadas nas hortas medicinais das unidades de conservação geridas pelo Brasília Ambiental. “É o uso energético das plantas, o que faz parte dos serviços ecossistêmicos prestados pelo meio ambientes”, explica a benzedeira, voluntária e servidora do Brasília Ambiental, Rosângela Martins.

Ela conta que as benzedeiras entraram no projeto no final de 2019, mas, com a pandemia, a atividade foi suspensa, retornando entre o final de 2021 e o início de 2022. A Escola Alma de Benzedeira foi levada para dentro do projeto Reconexão por um Acordo de Cooperação.

“Essa formalização permitiu termos a atividade nas unidades de conservação. As primeiras unidades que tiveram foram os parques ecológicos da Asa Sul e do Riacho Fundo. Este ano iniciamos no parque Sucupira, em Planaltina. Hoje três parques têm, efetivamente, a atividade de benzimento. Toda a equipe de benzedeiras é voluntária”, esclarece Rosângela.

A atividade, que atrai pessoas de todas as idades, gêneros e credos, tem como objetivo também a valorização da biodiversidade do Cerrado, com foco na flora. “Para receber o benzimento não há nenhuma restrição. Basta a pessoa estar receptiva à boa energia que a prática, sempre acompanhada de uma oração, dispensa. Para termos uma boa saúde precisamos ter boa conexão com o meio ambiente, porque nós também somos natureza”, lembra Rosângela.

“A iniciativa reforça a conexão das pessoas com a natureza ao mesmo tempo que oferece uma oportunidade para que todos melhorem sua saúde mental”

Celina Leão, vice-governadora

Para a vice-governadora, Celina Leão, a prática promove bem-estar e saúde mental para a comunidade. “A iniciativa reforça a conexão das pessoas com a natureza ao mesmo tempo que oferece uma oportunidade para que todos melhorem sua saúde mental, cuidando do espírito e do corpo em um ambiente acolhedor, dentro de espaços públicos, como o nosso Parque Ecológico da Asa Sul”.

Reconexão Cerrado

O projeto existe há sete anos, anteriormente com o nome de Conexão Verde. O objetivo é executar ações de preservação e conservação da biodiversidade em unidades de conservação, com foco na recuperação ambiental e no fortalecimento dos usos da flora do bioma Cerrado. O projeto também visa compartilhar e disseminar o conhecimento dos saberes tradicionais em plantas medicinais e práticas integrativas de saúde em unidades de conservação do Distrito Federal, com atendimentos à comunidade.

Alma de Benzedeiras

A Escola de Almas Benzedeiras nasceu em 2017, quando a idealizadora do projeto, Maria Bezerra, decidiu seguir os passos da avó, que também era benzedeira. Segundo ela, “sua missão era contribuir no resgate do amor das pessoas” e espalhar os ensinamentos de duas grandes benzedeiras de Brasília, dona Maria Paula, do Paranoá, e dona Juliana, de Planaltina.

“A escola não tem sede física. Essa sede se materializa quando nós, benzedeiras, e as pessoas que querem ser benzidas se juntam. Os benzimentos duram por volta de duas horas”, explica a coordenação da Escola.

Tribuna Livre, com informações do Brasília Ambiental

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