23/11/2025

EUA impõem restrições a voos do México e ameaçam parceria da Delta.

O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy (esq.) anunciou a decisão do governo do presidente Donald Trump (dir.).

Segundo o governo norte-americano, o México beneficiou injustamente companhias aéreas locais ao forçar as dos EUA a se transferirem para um novo aeroporto, mais distante.

O governo de Donald Trump (Partido Republicano) impôs, no sábado (19.jul.2025), novas restrições a voos provenientes do México e ameaçou encerrar uma longa parceria entre a Delta Air Lines e Aeromexico. Agora, todas as companhias aéreas mexicanas de passageiros, carga e frete deverão submeter suas programações de voos para aprovação governamental.

O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, citado pela AP (Associated Press), disse que impôs as restrições porque o México violou um acordo comercial bilateral ao forçar companhias aéreas dos EUA a transferirem suas operações do Aeroporto Internacional Benito Juárez, na Cidade do México, para o Aeroporto Internacional mexicano Felipe Ángeles, localizado a 50 km de distância. A mudança, segundo o secretário, daria às companhias locais vantagem comercial sobre as companhias norte-americanas.

A exigência de aprovação prévia das programações de voos permanecerá até que Duffy considere apropriado o tratamento dado pelo México às companhias aéreas norte-americanas.

Ainda de acordo com a AP, o México é o principal destino estrangeiro para norte-americanos, com mais de 40 milhões de passageiros em 2024.

De acordo com as companhias aéreas, o fim do acordo entre a Delta e a Aeromexico, que existe desde 2016, colocaria em risco cerca de 20 rotas. As empresas estimam que a parceria produz benefícios de US$ 800 milhões para as economias de ambos os países, provenientes de empregos diretos e indiretos, além do turismo.

As companhias também calculam que a perda de voos diretos poderia fazer com que mais de 140 mil turistas norte-americanos e quase 90.000 turistas mexicanos deixassem de visitar o outro país.

Porém, a ordem que encerra a aprovação do acordo entre as companhias aéreas só entraria em vigor em outubro. É provável que as companhias continuem a contestar essa decisão.

“[O ex-presidente] Joe Biden e [o ex-secretário de Transportes] Pete Buttigieg deliberadamente permitiram que o México quebrasse nosso acordo bilateral de aviação”, disse Duffy em seu perfil no X. “Isso acaba hoje. Que essas ações sirvam como um aviso a qualquer país que pense que pode tirar vantagem dos EUA, de nossas companhias aéreas e de nosso mercado”, declarou.

Em comunicado, a Delta disse que “a proposta provisória do DOT de encerrar sua aprovação da parceria estratégica e pró-competitiva entre Delta e Aeromexico causaria danos significativos aos consumidores que viajam entre os EUA e o México, bem como aos empregos nos EUA, comunidades e competição transfronteiriça”.

Tribuna Livre, com informações do Transportes dos EUA

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