Obras de reconstrução asfáltica feitas a partir da indicação de pontos críticos pela população garantem segurança de motoristas do Distrito Federal; materiais modernos permitem que trabalho seja feito em qualquer período
Parte essencial da manutenção viária do Distrito Federal, as ações de reconstrução asfáltica têm ganhado ritmo em todas as regiões administrativas da capital. O objetivo é manter, mesmo em meio ao período de chuvas intensas, a infraestrutura em boas condições para os usuários das vias, minimizar os impactos do tráfego intenso e atender às demandas dos moradores por melhorias na mobilidade.
O trabalho de recuperação das vias começa com o engajamento da população. É com base nos relatos e reclamações dos moradores às administrações regionais e das demandas registradas na ouvidoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) que os órgãos do Governo do DF (GDF) definem o cronograma de ações.
A partir daí, as equipes contam com materiais modernos, como o asfalto frio, para fazer os reparos a qualquer momento, mesmo em dias chuvosos. Esse tipo de pavimentação não exige nenhuma etapa de pré-aplicação ou outro componente na mistura: já sai pronto para uso, havendo a necessidade apenas de limpar o local onde será aplicado.
O administrador regional de Santa Maria, Josiel França, afirma que a colaboração entre população e governo permite identificar os pontos críticos que precisam de intervenções. Segundo ele, isso garante que as operações atendam de forma eficiente e prioritária as necessidades de cada região.
“É um trabalho feito diariamente, um serviço que não acaba. Em algumas cidades, o asfalto não foi projetado para suportar o atual fluxo de veículos, ainda mais os pesados. Como [o asfalto] não está preparado, a tendência é que apresente rachaduras e, com as chuvas, acabe cedendo e ocasionando buracos. Mesmo assim, as administrações estão sempre de prontidão para solucionar o eventual problema”, explica o gestor.
Somente em Santa Maria, o GDF utilizou, de janeiro a outubro, 734 toneladas de massa asfáltica para cobrir cerca de três mil metros de vias da cidade; desse total, 85 toneladas foram usadas apenas no último mês para revestir mais de 350 metros de pistas.
Serviço diário
A poucos quilômetros dali, no Gama, os trabalhos também são executados diariamente. Toda semana, são utilizadas 60 toneladas de massa asfáltica na reconstrução do pavimento das principais vias da cidade.
Somente em Santa Maria, o GDF utilizou, de janeiro a outubro, 734 toneladas de massa asfáltica para cobrir cerca de três mil metros de vias da cidade, sendo que 85 toneladas foram usadas apenas no último mês para revestir mais de 350 metros de pistas
“Todos os dias, a gente realiza essa prestação de serviço visando a segurança da nossa comunidade. Nós já recuperamos várias vias, tanto na Ponte Alta Norte quanto dentro da área urbana do Gama, incluindo a Avenida São Francisco, a Rua Sayonara, todo o Pistão Sul, a Avenida dos Pioneiros, entre outras”, detalha a administradora regional Joseane Feitosa.
No Sudoeste e Octogonal, o administrador Reginaldo Sardinha destaca a importância do uso de asfalto frio, tecnologia que permite a execução de reparos mesmo sob chuva. “Estamos, desde o mês passado, realizando reparos em diversas vias, como a terceira e a quarta avenidas, que eram demandas antigas da comunidade. A operação é contínua, e queremos preservar as vias e proteger a propriedade dos moradores e transeuntes”, afirma.
Em São Sebastião, a administração aplica mensalmente entre 50 e 70 toneladas de massa asfáltica, garantindo a recuperação das vias mais utilizadas por transporte escolar e urbano. O administrador Roberto Medeiros salienta que essa ação é fundamental para a mobilidade da população e a proteção dos veículos. “Temos um asfalto muito antigo, então o serviço é constante. A Novacap nos apoia com o fornecimento de materiais, o que possibilita uma manutenção mais ágil”, comenta.
A situação não é diferente em Águas Claras, onde o trabalho de reconstrução é estratégico e visa garantir a segurança de quem trafega pela cidade. Segundo o administrador Mário Furtado, as operações realizadas em pontos como a Avenida Jacarandá e a Avenida das Castanheiras fazem parte de um plano contínuo. “As condições das vias são fundamentais para a qualidade de vida dos cidadãos, e por isso, as operações de reconstrução asfáltica são prioritárias”, explica.
Como solicitar
O motorista que trafega por algum trecho das rodovias distritais em que exista buraco ou depressão pode comunicar o problema ao Governo do Distrito Federal por meio das administrações regionais, na Ouvidoria do DF, pelo número 162 ou junto à Novacap, pelo telefone (61) 3403-2626.
Caso o trecho em questão seja administrado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a solicitação deve ser feita diretamente à Superintendência de Obras por meio de cada distrito, de acordo com sua região. O caminho é pelo site. Na seção Unidades, o requerente escolhe o Distrito Rodoviário e verifica as informações sobre como efetuar a solicitação.
Tribuna Livre, com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)