Parte estrutural do prédio administrativo e do campo sintético está pronta, com investimento de R$ 2,5 milhões; equipamento será o 13º do tipo no DF e terá capacidade para atender até 5 mil pessoas
Quem passa pela via entre o Paranoá e o Paranoá Parque já percebeu: o novo Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da região começa a ganhar forma. As obras da primeira etapa entraram na fase de finalização. Será o 13º equipamento do tipo no Distrito Federal.
“Estamos na fase de construção de alvenaria do prédio administrativo. Concretamos a laje do pórtico e os pilares circulares, e já encerramos também a primeira parte do campo sintético. Agora falta alambrado, cercamento, calçamento e estacionamento. Vamos passar para a finalização. A parte estrutural já foi”, detalhou Carlos Roberto Damião, um dos engenheiros responsáveis pela obra.
O investimento total nesta primeira etapa é de R$ 2,5 milhões, com geração de 40 empregos. Quando estiver pronto, o local terá pista de atletismo, quadras de tênis, quadra poliesportiva e de areia, piscinas semiolímpicas e vestiários, além do prédio administrativo com salas de aula e do campo sintético, que já estão estruturalmente prontos. A licitação para a segunda etapa das obras está prevista para ocorrer ainda neste ano.
O COP do Paranoá terá capacidade para atender 5 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos, em diversas modalidades. Hoje, os outros 12 centros recebem 16.557 alunos em 32 modalidades. Desses locais saíram atletas que têm se destacado pelo mundo, como o velocista Vinícius Galeno, medalhista no Pan-Americano Júnior deste ano, e Daniele Souza, que representou o Brasil na disputa de parabadminton dos Jogos Paralímpicos de Paris, no ano passado.
O sucesso desses esportistas, porém, é apenas um dos resultados dos Centros Olímpicos e Paralímpicos. “A formação de atletas é algo que a gente encara, enquanto governo, como uma consequência. Mas a gente sabe que, sobretudo, o mais importante é a formação da cidadania dessas crianças e adolescentes, que, dentro de um espaço como esse, saem de serem cooptados pela criminalidade, pelo submundo das drogas… Eles estão em um lugar saudável, gerando qualidade de vida, com professores qualificados, que falam para eles sobre os princípios, os valores que o esporte possibilita e que podem ser lavados para qualquer área, para qualquer profissão”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Aqui no Paranoá, o COP vai trazer a população para dentro desse espaço, para fazer, realmente, uma transformação social na vida dessas pessoas”.
Além do Paranoá, o novo COP também vai beneficiar moradores de regiões vizinhas, como o Itapoã, incluindo o Itapoã Parque, onde, desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) entregou mais de 6,9 mil unidades habitacionais. “Não adianta a gente só fazer a entrega da moradia, você tem que dar a infraestrutura ao redor. Então, nós estamos fazendo a entrega de paradas de ônibus, teremos a primeira creche pública aqui no Paranoá e também está em fase final de licitação a Feira Permanente. E tudo que é esporte é demanda da população. Os moradores clamam por esses espaços, essas praças de esporte”, arrematou o administrador regional do Paranoá, Horácio Duarte.
Tribuna Livre, com informações da Agência Brasília