Amanda Borges foi encontrada nos escombros do apartamento no bairro de Hon-Sanrizuka, na cidade de Narita, no Japão
O homem de 31 anos suspeito de atear fogo no apartamento em que foi encontrado o corpo da goiana Amanda Borges Silva afirmou em depoimento à polícia japonesa que ficou em choque e não conseguiu apagar as chamas que se espalharam pelo local. A Agência de Notícias japonesa NHK teve acesso ao depoimento de Abeysuriyapatabedige Pathum Udayanga.
“Fiquei em choque e não consegui apagar o fogo”, declarou o suspeito, segundo informações da emissora estatal japonesa. O corpo de Amanda foi encontrado em um apartamento localizado em um prédio de dois andares no bairro de Hon-Sanrizuka, na cidade de Narita.
O incêndio teria começado por volta das 9h da manhã, horário do Japão, no dia 1º de maio. As chamas destruíram um cômodo do local. O corpo da goiana Amanda Borges da Silva foi encontrado embaixo dos escombros.
Goiana era apaixonada por Fórmula 1
De acordo com um conhecido próximo, Amanda viajou para a Coreia do Sul para ajudar um amigo nos cuidados de um parente. Dias depois, já no início do mês passado, foi para a Província de Mie, em Suzuka, no Japão, para o GP de Fórmula 1. Segundo o amigo, a jovem tinha retorno marcado para o Brasil para esta sexta-feira (2/5). Nas redes sociais, a última postagem de Amanda foi feita há dois dias.
Amanda era natural de Caldazinha. Em entrevista o primo dela, Thiago Borges, afirmou que a jovem era apaixonada pelo esporte. “Ela era apaixonada por Fórmula 1. Foi realizar um sonho”.
Tribuna Livre, com informações da Agência de Notícias japonesa NHK