Jhonatan
Rodrigues, irmão da vítima, disse ao Mais Goiás que a alta foi uma surpresa.
“Esperávamos na semana que vem, mas nos ligaram”
(Foto: Arquivo Pessoal)
A enfermeira Leidiane Nazário Rodrigues, 35 anos, recebeu
alta no sábado (10). A mulher foi atropelada de carro por um homem que agredia
a esposa no meio da rua, em Goiânia, ao parar a moto para ajudar.
Jhonatan Rodrigues, irmão da vítima, disse ao Mais Goiás
que a alta foi uma surpresa. “Esperávamos na semana que vem, mas nos ligaram.”
Segundo ele, ainda assim foi possível preparar uma recepção com balão e
orações.
De acordo com ele, a irmã está feliz por estar em casa,
mas ainda sente muita dor. “Recuperação bem lenta, ficará sem mobilidade e sem
comer sólidos por algum tempo. Mas vamos cuidar dela”, revela, também, a
alegria da família.
Jhonatan disse, ainda, que a família temia que o caso
fosse ainda mais grave. “É grave, mas mesmo que não fique como era antes, a
perspectiva é que ela volte a ter uma vida normal.”
Ela ficou quase 20 dias internada em um hospital
particular e passou por três cirurgias (quadril; ombro e braço, onde teve
fratura exposta; e no maxilar). Em casa, ela deve ficar de 30 a 60 dias sem
falar. A recuperação completa deve durar meses. No momento, ela usará cadeira
de rodas e se alimentará com líquidos.
Crime
O crime aconteceu no último dia 27. Segundo a Polícia
Militar (PM), a vítima parou a moto para ajudar a mulher que levava socos e
chutes do suspeito, Leonardo Oliveira Lobo de Souza. No momento em que Leidiane
estacionou sua moto a uns 100 metros de distância da briga, avisou que ia
chamar a polícia.
O homem se irritou, entrou no carro e o jogou em cima da
moto da enfermeira. Ela foi arrastada por cerca de 20 metros até bater em um
poste, no bairro Jardim Abaporu.
Leonardo fugiu do local no dia do crime e até o momento
não se apresentou à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Ao
G1, a delegada disse que fará a “intimação formal do Leonardo na pessoa do advogado.
O que posso falar é que ele não se apresentou e não demonstra intenção em
colaborar com as investigações”.