Quase 100 crianças da etnia morreram devido ao avanço do garimpo
ilegal na região
A Central Única das Favelas (Cufa) em Goiás abriu postos
de coleta para receber doações e enviar ajuda à Terra Indígena Yanomami, em
Roraima. Quase 100 crianças da etnia morreram devido ao avanço do garimpo
ilegal na região. Os dados são referentes a 2022, e as vítimas foram crianças
entre um e quatro anos. As causas da morte são, na maioria, desnutrição,
pneumonia e diarreia.
A campanha começou nesta segunda-feira (24) e pretende
arrecadar 15 toneladas de alimentos. Em Goiânia, o ponto de arrecadação é na
sede da Cufa, localizada na Avenida Antônio Fidelis, Qd 107, Parque Amazônia.
A ONG informou que trabalha em conjunto com órgãos do
governo federal – como o Ministério do Desenvolvimento Social e a Fundação
Nacional dos Povos Indígenas (Funai) – entidades militares e locais para levar
alimentos os Yanomami. Representantes da Cufa e da Frente Nacional Antirracista
vão para Roraima acompanhar in loco a mobilização em favor dos índios.
É possível fazer doações também via PIX ou por vaquinha
virtual, disponível no site www.cufago.com.br.











