O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Goiás alega que a manifestação tem motivações políticas e visa derrubar o presidente.
Os funcionários dos Correios em São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Maranhão podem iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (23), conforme anunciado pela Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios. A paralisação ocorre às vésperas da Black Friday, marcada para sexta-feira (24), e o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Goiás (Sintect-GO) informa que não participará do movimento.
É importante destacar que a greve tem como demanda a busca por alterações no acordo coletivo firmado com a estatal. De acordo com a Federação, a categoria se sentiu prejudicada em 26 pontos do documento, incluindo a não incorporação de R$ 250 ao salário base. Além disso, a categoria reivindica a realização de um novo concurso público e melhorias nos planos de saúde.
Os sindicatos afiliados à federação, excluindo o Sintect-GO, devem confirmar as paralisações nas datas mencionadas. Cabe ressaltar que os Correios já haviam anunciado uma operação especial com redução no tempo de entrega de encomendas durante a Black Friday, antes do anúncio da greve.
O secretário de Comunicação e Imprensa do Sintect-GO, Ueber Barboza, afirmou que os trabalhadores em Goiás não participarão da greve. Segundo ele, a paralisação tem motivações políticas, visando desgastar a imagem dos Correios durante o período da Black Friday, e tem como objetivo derrubar o presidente da entidade, Fabiano Silva. Em relação à demanda por um novo concurso, Barboza destacou que o governo não teria condições de atendê-la de forma imediata. Ele também ressaltou que questões pendentes do acordo coletivo já estavam acordadas para serem resolvidas em uma mesa de negociação. “Então não há solução. Haverá um impacto negativo na empresa durante a Black Friday”, concluiu.
Tribuna Livre, com informações do Sintect-GO