Os registros, que ficaram abaixo de
400 por 4 semanas consecutivas, agora ultrapassaram a marca de 900 novos
contágios
Os registros, que ficaram abaixo de 400 por 4 semanas
consecutivas, agora ultrapassaram a marca de 900 novos contágios (Foto: Jucimar
de Sousa/Mais Goiás)
Goiás voltou a ter leve alta de casos de Covid-19, nas
últimas duas semanas. Os registros, que ficaram abaixo de 400 por 4 semanas
consecutivas, agora ultrapassaram a marca de 900 novos contágios. Os dados são
da Secretaria de Estado da Saúde e constam no painel eletrônico atualizado
diariamente pela pasta.
Desde o final de julho, o território goiano apresentava
tendência de queda. Na semana, 31 por exemplo, foram registrados 7.587 casos de
coronavírus. Nas semanas seguintes o número de infectados foi de 5.873; 4.927;
3.401, 2.653; 2.053, entrou na casa dos mil casos, até chegar a 304
contaminações no início de outubro, mais precisamente na semana 40.
A média de 300 casos durou quatro semanas até registrar
aumento entre 30 de outubro e 5 de novembro, com 477 casos. Já na última
semana, entre 9 e 12 de novembro, o número de contaminados saltou para 943.
No Estado, há 866.671 casos suspeitos em investigação e
359.881 casos já foram descartados. Atualmente, a taxa de ocupação de UTIs
destinadas ao tratamento da Covid-19 é de 93% no Estado. O índice de ocupação
dos leitos de enfermaria é de 60%.
O Mais Goiás tenta contato com a Secretaria de Saúde para
saber se os dados acendem algum tipo de alerta no estado.
Alta de Covid pelo país
A leve alta de casos em Goiás acompanha o crescimento do
contágio registrado no Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso,
Paraíba, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul,
Rondônia, Santa Catarina e São Paulo, conforme levantamento do O Globo.
Os casos de Covid-19 voltaram a ganhar força e acendem um
alerta entre autoridades de saúde, principalmente em grupos mais vulneráveis e
pessoas que não completaram o esquema vacinal.
Além disso, há preocupação em razão da descoberta de uma
nova subvariante da Ômicron, a BQ.1, que já causou a primeira morte em SP. A
vítima foi uma mulher, de 72 anos, que tinha comorbidades e não havia tomado as
quatro doses recomendadas de vacina.











