Tentativa de golpe ocorreu na tarde de segunda-feira
A Defensoria Pública de Goiás (DPE) informou que um golpista se passou por defensor público e acionou assistidas pelo órgão para cobrar supostas taxas judiciárias. O caso aconteceu em Inhumas e a Polícia Civil foi comunicada para investigar a situação.
Segundo a DPE, a tentativa de golpe ocorreu na tarde de segunda-feira (15). Um homem se passou por um defensor público que atua no município e entrou em contato com duas pessoas assistidas pela DPE via WhatsApp. Na ocasião, ele disse que elas deveriam pagar uma taxa judiciária para receberem indenizações obtidas em ação judicial.
Ele ainda enviou documentos que teriam a identidade visual do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) para tentar enganar as vítimas e pediu os dados bancários delas, gerando boletos. Na ocasião, pediu que elas pagassem as cobranças referentes ao Imposto de Renda e à Contribuição Previdenciária.
A DPE informou que as assistidas não caíram no golpe, pois procuraram o órgão antes de efetuarem qualquer pagamento. Com isso, reforçou que a instituição não realiza cobranças de taxas judiciais a seus assistidos.
Segundo a Defensoria, golpistas criam um senso de urgência, na conversa, e dizem que, se não houver pagamento, os documentos serão retidos. Durante esse golpe, em Inhumas, o suspeito teria sugerido que uma das vítimas fizesse um empréstimo ou que pegasse a quantia emprestada com um familiar.
A Defensoria reforça que oferece serviços a pessoas em situação de vulnerabilidade e que não possuem condições de contratar um profissional particular. “Por este motivo, pessoas que passam pelo filtro da Defensoria Pública, por norma, também conseguem a gratuidade de taxas judiciárias nos processos”, esclarece.
Ainda conforme a entidade, “em casos esporádicos, quando há alguma necessidade de pagamento de taxas por quem é atendido pela DPE, ela é feita por meio de intimação da Defensoria Pública” e não diretamente aos assistidos. “Todos os serviços prestados pela Defensoria Pública à população são inteiramente gratuitos.”
Tribuna Livre, com informações da Defensoria Pública de Goiás (DPE)
