Fábrica de óleo e lubrificantes que sofreu incêndio de grandes proporções no último sábado (8/2) fica às margens da baía, na Ilha do Governador
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) – órgão vinculado ao governo do Estado do Rio de Janeiro – foi acionado para atuar no combate aos danos ambientais que podem ser provocados devido ao incêndio de uma fábrica de óleos e lubrificantes localizada na Ilha do Governador. O desastre ocorreu no último sábado (8/2) e, de acordo com a empresa responsável, a Moove, não houve feridos, pois a fábrica estava fechada.
De acordo com o Inea, o incêndio ocorrido neste fim de semana traz um risco considerável de vazamento de óleo na Guanabara, visto que o local fica localizado na margem da baía. Diante disso, o governo ativou um plano de estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais no local. “Além disso, o órgão irá apurar as causas e respostas da empresa ao incêndio e aplicará as sanções cabíveis”, informa o estado, em nota divulgada neste domingo (9/2).
O incêndio começou na manhã deste sábado e atingiu grandes proporções. Para conter o incidente, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou a criação de um gabinete emergencial composto por diferentes órgãos, como o Inea, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros do Estado.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) também foi acionada para garantir a segurança no entorno. Já a Polícia Civil abriu uma investigação para apurar as possíveis causas do incêndio.
Empresa responsável pela fábrica, a Moove divulgou nota no qual sustenta que o incêndio ocorreu na área produtiva da fábrica, sem atingir a área onde ficam tanques de armazenamento. “Todos os protocolos de segurança necessários estão sendo aplicados”, acrescenta o texto. Não houve feridos. A fábrica estava vazia, já que não havia operações no fim de semana”, informou.
Tribuna Livre, com informações do Instituto Estadual do Ambiente (Inea)