Parlamentares, como os da Frente Parlamentar de Combate ao Antissemitismo do Rio, emitiram uma nota de repúdio.
Chegou ao governo Lula, via Lei de Acesso à Informação (LAI), um pedido formal de explicações sobre a saída do Brasil da Aliança Internacional em Memória do Holocausto (IHRA), decisão do último dia 18.
A movimentação está sendo feita pelo advogado Ary Bergher, que, a partir das respostas da administração federal, irá analisar a possibilidade de buscar uma responsabilização judicial a Lula e sua equipe pela interrupção dos trabalhos — os brasileiros atuavam como observadores do grupo desde 2021, após a adesão no governo Bolsonaro. Avalia Bergher: — O silêncio institucional, em temas como esse, não é apenas omissão. É uma forma sofisticada de violência simbólica.
Além do pedido de explicações, a decisão do governo gerou uma série de reações em maior e menor escala. Tanto o governo de Israel quanto a Confederação Israelita do Brasil criticaram a medida. Luís Roberto Barroso, presidente do STF, pediu que ela fosse repensada. Partidos de direita, como o Novo, fizeram coro à repercussão negativa. E parlamentares, como os da Frente Parlamentar de Combate ao Antissemitismo do Rio, emitiram uma nota de repúdio.
Tribuna Livre, com informações da Agence France Presse.